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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Indolência Mental


Fico imaginando como era a rotina científica dos cientistas do século XVIII, como o prestigioso Isaac Newton, sem as ferramentas tecnológicas que temos ao alcance hoje. Uma simples calculadora nos poupa muito tempo em determinadas operações matemáticas com mais de dois algarismo, por exemplo.

O que dizer então do desenvolvimento do cálculo diferencial e integral, que até hoje é recordista de reprovação nas faculdades de exatas, com estudantes tendo acesso à computadores e a todo tipo de parafernália tecnológica?

O efeito colateral da evolução tecnológica é a indolência mental.

Para analisarmos dados, basta plotá-los em uma planilha eletrônica. Valemo-nos de um arsenal ferramental eletrônico que praticamente pensa por nós. A atenção naturalmente fica relaxada. Isso não poderia acontecer naquela ciência praticada há três séculos atrás... e foi justamente por tal fato não ter ocorrido à época, que ocorre hoje. Estamos vivenciando a indolência mental.

Talvez devêssemos nos inspirar com a ajuda da natureza, vívida em suas cores e suave em sua brisa, em vez das ardências oculares proporcionada por horas a fio admirando telas de Smartphones ou nos tornando cada vez mais antissociais ao nos tornarmos sociais nas redes virtuais de relacionamento.

A ponderação tem que estar presente na nossa realidade. Nós somos humanos ainda, e precisamos de lembrar que o sangue ainda circula em nosso corpo, não fios e circuitos integrados.


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Conhecer é viver

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Uma casa em Marte

  A NASA está empenhada em construir abrigos para os futuros habitantes de Marte. Em meados de 2030, espera-se que colonizemos o planeta vermelho. Porém, umas das grande dificuldades que os astronautas encontrarão ao aterrissar em solo marciano, serão as condições adversas. Por exemplo, a temperatura que pode chegar a 70 graus Celsius negativos. 

  Uma casa em formato de iglu, revestida com gelo, parece ser a solução mais viável até o momento. Já é sabido que existe água em abundancia naquele planeta, porém uma dificuldade técnica ainda é empecilho para o sucesso do protótipo da casa. Seriam necessários em torno de quatrocentos dias para se bombear a água necessária para que no estado sólido se comportasse como um isolamento térmico entre o ambiente marciano e o interior da casa em forma de iglu. O gelo é um bom isolante térmico, bem como um bom atenuador de radiação ionizante.

  Vale lembrar que a viagem até o planeta vermelho durará uns seis meses. E serão seis meses em condições também adversa no espaço, como exposição a altas taxas de doses provenientes das radiações cósmicas, bem como possíveis colisões com corpos celestes. Aqueles que chegarem lá, já serão heróis.



sábado, 31 de dezembro de 2016

Ano novo, uma evolução temporal.


     Para muitos, o ano de 2016 foi trágico: perdas, lamentos, lágrimas, dores e sofrimentos. Para outros, foi uma no de regojizo: sorrisos, alegrias, contentamentos e realizações. O ano de 2017 será exatamente como seu antecessor, relativo. As pessoas vivem seus próprios anos. Estão submersas em seus mundos particulares; em suas esferas sociais que contribuem para caracterizar seu próprio tempo. 

     O ano, não é novo, é apenas uma continuação do anterior. O calendário no qual estamos inseridos - o gregoriano - nos passa uma ideia de ineditismo. Mas o tempo tem apenas um sentido, aquele rumo ao envelhecimento, rumo a maturação social e individual. O ano  novo é apenas uma evolução temporal, não um nascimento temporal. 
     A individualidade de cada um se relativiza com a generalidade do tempo, onde para uns um segundo é muito. Contrariamente, para outros uma eternidade. O ano não é novo, é apenas uma relativização coletiva no fim do dia 31 de dezembro de cada ano corrente gregoriano.
     Mas nós podemos "renascer", embora simbolicamente, a cada término de um ano do calendário, mas o tempo o qual pertence o próprio ano do calendário sempre será evolutivo;fica cada vez mais velho.
Podemos mudar nossas atitudes, em vez de esperar que o ano "novo" o faça. Vamos evoluir em essência humana, guiados pela própria evolução do tempo. Esse é o único sentido que faz sentido.



sábado, 26 de novembro de 2016

Bactéria se alimenta de radiação ionizante.

Candidatus Desulforudis audaxviator. Esse nome estranho ultimamente está ganhando a mídia. O nome se refere a uma bactéria, que está virando sensação, principalmente pelo fato de viver a 2,8 Km de profundidade, sem presença de luz, oxigênio e ainda de alguma forma se alimenta de radiação ionizante. Só por isso...
    A bactéria mede aproximadamente 4 micrômetros ( 0,004 mm) e tem resistido por milhões de anos abaixo da superfície terrestre. A essa profundidade, o ambiente se parece bastante com aquele da Terra primitiva, fato de interesse para os pesquisadores, pois o estudo dessas bactérias de alguma forma pode lançar luz sobre as primeiras formas de vida aqui. 
    Essas bactérias são intolerantes ao oxigênio, e se alimentam graças à radiação ionizante oriunda da desintegração radioativa do urânio, tório e potássio, que permite a produção de grandes quantidades de compostos a base de enxofre que servirão de alimentos para elas.
   O nome da bactéria tem origem no livro de Julio Verne, Viagem ao Centro da Terra. Significa: Desça, viajante audaz, e atingirá o centro da Terra.

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Radiônica - Ciência da Magia

domingo, 20 de novembro de 2016

Objetos Esféricos no Cosmo



Encontrar objetos esféricos no universo é algo raríssimo, pois a força
centrífuga a que são submetidos faz com que sejam achatados nos polos.

Kepler 11.145.123, está 5000 anos-luz da Terra,  é o objeto (estrela)  mais esférico encontrado até agora, segundo um estudo do instituto Max Planck.

"Kepler 11145123 é o objeto natural mais esférico que já medimos, é muito mais redondo do que o Sol", disse o astrônomo Laurent Gizon, chefe do estudo.

Se o sol fosse uma esfera perfeita, tanto na linha do equador quanto na linha dos polos, o raio seria o mesmo. Porém, devido a força centrífuga, o raio na linha do equador é aproximadamente 10 km maior em relação à linha dos polos.

Já na Terra, essa diferença é de 21 km.

Assista ao vídeo no YouTube

Kepler 11145123, apresenta uma diferença de apenas 3 km, o que o torna bem esférico.

"Nós sugerimos que seu fraco campo magnético (muito mais fraco do que o do Sol) seja uma possível explicação para a sua esfericidade", relataram os autores do estudo, publicado na revista Science Advances.

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