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sábado, 11 de novembro de 2017

Nuvem radioativa sobre a Europa?

Uma nuvem radioativa passou pela Europa, e até agora ninguém sabe exatamente seu local de origem, embora especula-se que tenha sido em algum lugar no território russo. A nuvem foi detectada por vários detectores de radiação espalhados em países da Europa, no final de setembro último.

   O instituto de radioproteção e segurança nuclear francês (IRSN), constatou que a nuvem continha o material  radioativo Rutênio-106, empregado principalmente para fins médicos, descartando assim um possível acidente nuclear, uma vez que em tal acidente a presença de materiais radioativos como o Césio-137 e o Iodo-131 seriam constatados. 

   No entanto, algumas precauções concernentes à contaminação do solo estão sendo tomadas, mas apenas por precaução, uma vez que a quantidade de Rutênio-106 não apresenta risco significativo para a população francesa, um dos países que mais atingidos pela nuvem.     


    O IRSN já declarou que desde 13 de outubro o Rutênio-106 não é mais detectado, sinal que a nuvem já passou ou dispersou-se, uma vez que a meia vida do referido material é próximo de 374 dias.
  
    Simulações computacionais realizadas pelo IRSN apontam que no local de emissão do material radioativo a intensidade do mesmo foi significativa, havendo risco potencial significativo. Porém, até agora nenhum país se manifestou como culpado. A Rússia já disse que não tem conhecimento de nenhum acidente em seu território. De quem será a culpa?


quinta-feira, 6 de julho de 2017

Vida em Marte cada vez mais difícil


Em nova publicação na revista Scientifc Reports, dois cientistas astrobiólogos da universidade de Edinburgo, Escócia, apresentaram uma notícia não muito boa... a de que a vida em Marte pode não ser possível. Pelo menos nos nossos padrões. O motivo: confirmaram a existência de uma substância altamente tóxica às células. Estamos falando dos percloratos, substância com alto grau de oxidação e solúvel em água. 

Já é sabido que o planeta possui uma alta incidência de radiação ultravioleta, outro fator dificultante para o surgimento e/ou manutenção da vida. Porém, segundo os pesquisadores, há possibilidade de existir vida abaixo do solo marciano, pois em profundidades próximas de 3 metros, tantos os percloratos quanto os raios ultravioletas são escassos.

Que os primeiros astronautas ao pisarem em Marte levem uma pá.


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sábado, 24 de junho de 2017

Encontrada molécula da vida perto de estrelas recém nascidas.

    Isocinato de metila. Esse é o composto orgânico encontrado nas vizinhanças de estrelas recém nascidas, pertencentes ao sistema estelar múltiplo IRAS 16293-2422, distante 400 anos-luz, na constelação de Ofiúco. Nas palavras de dois autores do estudo, Niels Ligterink e Audrey Coutens:
 Este sistema estelar parece que continua nos fornecendo informações!  Após a descoberta de açúcares, agora descobrimos isocianato de metila. Esta família de moléculas orgânicas está envolvida na síntese de peptídeos e amino ácidos, os quais, na forma de proteínas, são a base biológica para a vida tal como a conhecemos.


      A descoberta só foi possível graças ao maior conjunto de radiotelescópios do mundo: o  ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), localizado no deserto de Atacama, Chile. O grande diferencial do ALMA, é que, diferente dos telescópios óticos que detectam luz, ele detecta as fraquíssimas radiações (baixa frequência) emitidas por corpos que não emitem luz.
   O que torno a achado interessante, é que o composto isocianato de metila possui estrutura semelhante à ligações peptídicas, que permitem aos aminoácidos se unirem para  formarem  proteínas. Resumindo: o início da vida.

sábado, 26 de novembro de 2016

Bactéria se alimenta de radiação ionizante.

Candidatus Desulforudis audaxviator. Esse nome estranho ultimamente está ganhando a mídia. O nome se refere a uma bactéria, que está virando sensação, principalmente pelo fato de viver a 2,8 Km de profundidade, sem presença de luz, oxigênio e ainda de alguma forma se alimenta de radiação ionizante. Só por isso...
    A bactéria mede aproximadamente 4 micrômetros ( 0,004 mm) e tem resistido por milhões de anos abaixo da superfície terrestre. A essa profundidade, o ambiente se parece bastante com aquele da Terra primitiva, fato de interesse para os pesquisadores, pois o estudo dessas bactérias de alguma forma pode lançar luz sobre as primeiras formas de vida aqui. 
    Essas bactérias são intolerantes ao oxigênio, e se alimentam graças à radiação ionizante oriunda da desintegração radioativa do urânio, tório e potássio, que permite a produção de grandes quantidades de compostos a base de enxofre que servirão de alimentos para elas.
   O nome da bactéria tem origem no livro de Julio Verne, Viagem ao Centro da Terra. Significa: Desça, viajante audaz, e atingirá o centro da Terra.

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Radiônica - Ciência da Magia

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Raios X - um breve histórico

    
Wilhelm Conrad Röntgen, um físico alemão, descobriu os raios X em 1895. Devido à revolução científica e médica que tal descoberta propiciou , foi laureado com o prêmio Nobel de física em 1901. A recompensa pela conquista (algo em torno de um milhão de reais), foi doada por Röntgen a sua universidade  Würzburg. Segundo ele, a ciência deve estar a serviço da humanidade e não do lucro.
     Tão maravilhado ficou Röntgen com a descoberta dos raios X, que presenteou sua esposa com aquela que  foi a primeira radiografia da história: uma foto do interior da mão da  Sra. Röntgen.
     Rapidamente a notícia daqueles raios descobertos pelo cientista se espalhou. Que raios mágicos são esses, que possibilitam olhar dentro do corpo? - perguntavam as pessoas. Foi um frenesi geral. E a radiologia teve início nesse momento. Apenas uma entrevista foi concedida pelo cientistas, que rapidamente ganhou fama. O sortudo foi o jornalista H.J.W. Dam, da revista McClure´s Magazine, em abril de 1896.
     A primeira radiografia nos EUA, foi de uma fratura de punho, tirada em 1896, no dia 3 de fevereiro, pouquíssimo tempo após a descoberta dos raios X. E quem a tirou foi um astrônomo: Edwin Frost. Edwin, na ocasião, era assistente de seu irmão médico.
     Mas não demorou muito para que se descobrisse na prática que aqueles raios X tinham um potencial para causar danos biológicos. Na prática médica da época, uma simples radiografia de mão exigia algo em torno de 20 minutos de exposicao da mão aos raios X. Sem falar que o tubo não era blindado, o que aumentava e muito a exposição do indivíduo  (paciente ) e profissional  (médico ). 
      Os primeiros sinais dos danos causados à saúde pelos raios X foram queimaduras na pele, que surgiam no local da exposição. Eram as radiodermtes. Posteriormente, vários tipos de cânceres foram associados aos raios X.
    Embora os benefícios sejam evidentes, o uso dos raios X deve ser parcimonioso. Quanto mais exposta fica uma pessoa a essa radiação, mais chance de ter um dano biológico. Ainda hoje, encontram-se situações parecidas com aquelas dos primórdios da radiologia nos hospitais e clínicas radiográficas. 
     Para evitar os danos causados ao homem pelos raios X, que classificamos  como radiação ionizante, existe a proteção radiológica. Seu principal objetivo é reduzir os riscos biológicos e maximizar os benefícios.
     Seremos sempre gratos a Röntgen por essa revolução, principalmente na área médica, que possibilitou uma melhora significativa na qualidade de vida das pessoas. Mas temos que ter em mente que seu uso deve ser apenas em último caso.


Até a próxima! !





     

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Efeito Cherenkov

Pavel Cherenkov estudou efeitos de substâncias radioativas em líquidos, e descobriu, em 1933, que algumas substâncias radioativas quando imersas na água, emitiam um fraco brilho azulado. Por descobrir o efeito e explica-lo, Pavel e outros dois físicos (Il´ja Mikhailovich Frank and Igor Yevgenyevich Tamm) foram laureados com o prêmio Nobel de física em 1958.
                A radiação Cherenkov ocorre quando partículas carregadas possuem velocidades maiores do que a da luz em um meio particular, como a água por exemplo. A velocidade limite da luz no vácuo é de aproximadamente 3x10^8 m/s. Mas uma partícula pode se mover a uma velocidade maior do que a da luz em outro meio que não o vácuo, como a água. Essas partículas são oriundas de substâncias radioativas, como aquelas usadas para gerar energia em um reator nuclear.
                As moléculas de água são excitadas por essas partículas que viajam mais rápido do que a luz na água, e emitem uma luz azul quando retornam ao seu estado de equilíbrio energético. Isso forma um tipo de cone que se propaga para frente, como se estivesse seguindo a partícula que viaja mais rápido do que a luz.

                Esse efeito é visível em usinas nucleares, na qual a água circunda o material radioativo usado para produzir energia térmica, e também é visível em detectores de partículas, como neutrinos, onde essa radiação é utilizada como traçador, ou seja, uma forma indireta de saber que houve uma detecção de um neutrino.

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sexta-feira, 4 de março de 2016

Radiação ionizante natural (parte1)

De uma forma de geral, associa - se a doença câncer à radiação ionizante. E essa radiação ionizante está associada à  procedimentos realizados em ambientes hospitalares, tais como radiografias, tomografias, radioterapias, medicina nuclear, dentre outros.
Mas talvez o que poucos sabem, é que essa radiação ionizante se apresenta de forma natural na natuteza; obviamente em menor intensidade do que as usada no ambiente hospitalar.
Mas antes de entrarmos nessa discussão, façamos uma breve recapitulação do que vem a ser radiação ionizante: radiação ionizante é aquela com energia  suficiente para ejetar um elétron da eletrosfera de seu átomo. Surge, então, uma configuração eletrônica de modo que a carga líquida da átomo seja positiva  (considerando o átomo neutro ). Por exemplo,  o átomo mais simples na natureza, é o hidrogênio. Ele possui um elétron e um próton. Sua carga líquida é zero, pois o elétron negativo mais o próton positivo resulta em zero.
Agora,  se uma radiação incide nesse elétron e o ejeta,  a carga líquida agora será positiva. Dizemos então que o átomo está ionizado, com alto poder de reatividade, uma vez que tenderá buscar o equilíbrio novamente, adquirindo um novo elétron. Também podemos dizer que um par iônico foi criado ( elétron negativo que agora está livre mais o átomo positivo de hidrogênio).
Com isso em mente,  passemos as radiações ionizantes naturais.
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Mas falarei numa próxima postagem. Se inscreva no blog para receber a notificação!!
Até breve.
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