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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Uma casa em Marte

  A NASA está empenhada em construir abrigos para os futuros habitantes de Marte. Em meados de 2030, espera-se que colonizemos o planeta vermelho. Porém, umas das grande dificuldades que os astronautas encontrarão ao aterrissar em solo marciano, serão as condições adversas. Por exemplo, a temperatura que pode chegar a 70 graus Celsius negativos. 

  Uma casa em formato de iglu, revestida com gelo, parece ser a solução mais viável até o momento. Já é sabido que existe água em abundancia naquele planeta, porém uma dificuldade técnica ainda é empecilho para o sucesso do protótipo da casa. Seriam necessários em torno de quatrocentos dias para se bombear a água necessária para que no estado sólido se comportasse como um isolamento térmico entre o ambiente marciano e o interior da casa em forma de iglu. O gelo é um bom isolante térmico, bem como um bom atenuador de radiação ionizante.

  Vale lembrar que a viagem até o planeta vermelho durará uns seis meses. E serão seis meses em condições também adversa no espaço, como exposição a altas taxas de doses provenientes das radiações cósmicas, bem como possíveis colisões com corpos celestes. Aqueles que chegarem lá, já serão heróis.



sábado, 26 de novembro de 2016

Bactéria se alimenta de radiação ionizante.

Candidatus Desulforudis audaxviator. Esse nome estranho ultimamente está ganhando a mídia. O nome se refere a uma bactéria, que está virando sensação, principalmente pelo fato de viver a 2,8 Km de profundidade, sem presença de luz, oxigênio e ainda de alguma forma se alimenta de radiação ionizante. Só por isso...
    A bactéria mede aproximadamente 4 micrômetros ( 0,004 mm) e tem resistido por milhões de anos abaixo da superfície terrestre. A essa profundidade, o ambiente se parece bastante com aquele da Terra primitiva, fato de interesse para os pesquisadores, pois o estudo dessas bactérias de alguma forma pode lançar luz sobre as primeiras formas de vida aqui. 
    Essas bactérias são intolerantes ao oxigênio, e se alimentam graças à radiação ionizante oriunda da desintegração radioativa do urânio, tório e potássio, que permite a produção de grandes quantidades de compostos a base de enxofre que servirão de alimentos para elas.
   O nome da bactéria tem origem no livro de Julio Verne, Viagem ao Centro da Terra. Significa: Desça, viajante audaz, e atingirá o centro da Terra.

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Radiônica - Ciência da Magia

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

2030. A chegada do homem a Marte?

    2030 provavelmente será mais um  ano antológico para a humanidade, se depender do presidente dos EUA, Barack Obama. Segundo ele, estaremos prontos para colonizar Marte até 2030, quando se pretende enviar uma missão tripulada ao planeta vermelho. Com parcerias cada mais comuns entre o setor público e privado, esse sonho está se tornando realidade.
     A viagem é longa até Marte, algo em torno de 6 meses. Esse tempo de ida traz preocupações reais, como a alta dose de radiação ionizante e colisões com corpos celestes. Mas... quando lá pousarmos, a história agradecerá: um feito incrível terá se concretizado. Após estabelecermos colônias no planeta vermelho, e aprendermos de perto seu clima e comportamento geológico, será questão de anos para voos turísticos se tornarem uma realidade, ou não.
     O fato é que a NASA, nos últimos anos, tem conseguido um melhoramento significativo nos motores a  propulsão e tecnologia das espaçonaves, além de um mapeamento sem precedentes de Marte. Muito dinheiro se investiu na ciência espacial, e quando bem aplicado, o retorno é questão de tempo.

     Rumo a Marte!


Leonardo Pacífico
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sexta-feira, 4 de março de 2016

Radiação ionizante natural (parte1)

De uma forma de geral, associa - se a doença câncer à radiação ionizante. E essa radiação ionizante está associada à  procedimentos realizados em ambientes hospitalares, tais como radiografias, tomografias, radioterapias, medicina nuclear, dentre outros.
Mas talvez o que poucos sabem, é que essa radiação ionizante se apresenta de forma natural na natuteza; obviamente em menor intensidade do que as usada no ambiente hospitalar.
Mas antes de entrarmos nessa discussão, façamos uma breve recapitulação do que vem a ser radiação ionizante: radiação ionizante é aquela com energia  suficiente para ejetar um elétron da eletrosfera de seu átomo. Surge, então, uma configuração eletrônica de modo que a carga líquida da átomo seja positiva  (considerando o átomo neutro ). Por exemplo,  o átomo mais simples na natureza, é o hidrogênio. Ele possui um elétron e um próton. Sua carga líquida é zero, pois o elétron negativo mais o próton positivo resulta em zero.
Agora,  se uma radiação incide nesse elétron e o ejeta,  a carga líquida agora será positiva. Dizemos então que o átomo está ionizado, com alto poder de reatividade, uma vez que tenderá buscar o equilíbrio novamente, adquirindo um novo elétron. Também podemos dizer que um par iônico foi criado ( elétron negativo que agora está livre mais o átomo positivo de hidrogênio).
Com isso em mente,  passemos as radiações ionizantes naturais.
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Mas falarei numa próxima postagem. Se inscreva no blog para receber a notificação!!
Até breve.
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sábado, 19 de dezembro de 2015

RAIOS X vs CÂNCER

Toda vez que uma pessoa se submete a um tipo de exame que utilize radiação ionizante, ela está adquirindo uma probabilidade de desenvolver um câncer ou outro dano à saúde no futuro. Mas calma... essa probabilidade depende diretamente da modalidade de exame (radiografias, tomografias ou radioterapia, etc.). Essa dependência se explica pelo fato da energia emitida pelo equipamento, assim como o tempo de emissão da mesma, variar de uma modalidade para outra. Por exemplo, num exame de raio X de tórax, o tempo de exposição é em média 0,2 s, já uma tomografia de tórax pode ter uma exposição de raio X em média de 6 s.
   É intuitivo que, quanto maior o tempo de exposição, maior a probabilidade dos raios X interagirem a nível atômico e molecular, podendo culminar, a médio ou a longo prazo, em câncer ou outro dano à saúde. Vale lembrar que a repetição de exames aumenta essa probabilidade. Portanto, questione se pedirem repetição de exame.
    Basicamente, o que diferencia um exame do outro, em termos de energia que atravessa o paciente, são três parâmetros indispensáveis a qualquer equipamento que emita raios X: primeiro, a tensão do tubo, responsável pela energia dos raios x, dada em kVp, ou kilovoltagem de pico. Quanto maior o kVp, mais energético e mais penetrante são os raios X. Segundo, a corrente, ou mA, que diz respeito ao fluxo de elétrons que produzirão os raios X. Quanto maior a corrente, maior a intensidade de raios X produzidos. Terceiro, o tempo de exposição, geralmente medido em segundos, que é o tempo de produção dos raios X. Quanto maior o tempo, maior a exposição.
     Vamos abordar nos próximos posts, o risco associado a um eventual dano (em números) ao se fazer um exame que utilize radiação ionizante. Até a próxima. Compartilhe!