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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Física moderna e atualdiade

   
   Podemos dizer que a física moderna se estabeleceu com as teorias da relatividade restrita e geral, de Albert Einstein e da teoria quântica, iniciada por Max Planck, com a ideia de quantização da energia. O fato é que toda nossa tecnologia de hoje está ligada, de alguma forma, à física moderna. 
     Por exemplo, na determinação de uma posição via Global Positioning System (GPS), ou sistema de posicionamento global, correções relativísticas devem ser incorporadas para que tenhamos uma precisão da ordem de metros; por outro lado, a evolução computacional está caminhando cada vez mais rápida para a era da computação quântica. 
      Graças à física moderna, conhecemos hoje o comportamento dual da matéria, isto é, uma onda pode se comportar como partícula e vice-versa. Isso explica, por exemplo, os efeitos fotoelétricos e Compton, fundamentais no estudo da interação radiação com a matéria. Também a descoberta por Wilhelm Roentgen dos raios x acelerou absurdamente a sobre vida de uma infinidade de pessoas, ao se diagnosticar doenças. A física moderna, assim como a física em geral, sempre estará entre nós!
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sábado, 19 de dezembro de 2015

RAIOS X vs CÂNCER

Toda vez que uma pessoa se submete a um tipo de exame que utilize radiação ionizante, ela está adquirindo uma probabilidade de desenvolver um câncer ou outro dano à saúde no futuro. Mas calma... essa probabilidade depende diretamente da modalidade de exame (radiografias, tomografias ou radioterapia, etc.). Essa dependência se explica pelo fato da energia emitida pelo equipamento, assim como o tempo de emissão da mesma, variar de uma modalidade para outra. Por exemplo, num exame de raio X de tórax, o tempo de exposição é em média 0,2 s, já uma tomografia de tórax pode ter uma exposição de raio X em média de 6 s.
   É intuitivo que, quanto maior o tempo de exposição, maior a probabilidade dos raios X interagirem a nível atômico e molecular, podendo culminar, a médio ou a longo prazo, em câncer ou outro dano à saúde. Vale lembrar que a repetição de exames aumenta essa probabilidade. Portanto, questione se pedirem repetição de exame.
    Basicamente, o que diferencia um exame do outro, em termos de energia que atravessa o paciente, são três parâmetros indispensáveis a qualquer equipamento que emita raios X: primeiro, a tensão do tubo, responsável pela energia dos raios x, dada em kVp, ou kilovoltagem de pico. Quanto maior o kVp, mais energético e mais penetrante são os raios X. Segundo, a corrente, ou mA, que diz respeito ao fluxo de elétrons que produzirão os raios X. Quanto maior a corrente, maior a intensidade de raios X produzidos. Terceiro, o tempo de exposição, geralmente medido em segundos, que é o tempo de produção dos raios X. Quanto maior o tempo, maior a exposição.
     Vamos abordar nos próximos posts, o risco associado a um eventual dano (em números) ao se fazer um exame que utilize radiação ionizante. Até a próxima. Compartilhe!