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sábado, 31 de dezembro de 2016

Ano novo, uma evolução temporal.


     Para muitos, o ano de 2016 foi trágico: perdas, lamentos, lágrimas, dores e sofrimentos. Para outros, foi uma no de regojizo: sorrisos, alegrias, contentamentos e realizações. O ano de 2017 será exatamente como seu antecessor, relativo. As pessoas vivem seus próprios anos. Estão submersas em seus mundos particulares; em suas esferas sociais que contribuem para caracterizar seu próprio tempo. 

     O ano, não é novo, é apenas uma continuação do anterior. O calendário no qual estamos inseridos - o gregoriano - nos passa uma ideia de ineditismo. Mas o tempo tem apenas um sentido, aquele rumo ao envelhecimento, rumo a maturação social e individual. O ano  novo é apenas uma evolução temporal, não um nascimento temporal. 
     A individualidade de cada um se relativiza com a generalidade do tempo, onde para uns um segundo é muito. Contrariamente, para outros uma eternidade. O ano não é novo, é apenas uma relativização coletiva no fim do dia 31 de dezembro de cada ano corrente gregoriano.
     Mas nós podemos "renascer", embora simbolicamente, a cada término de um ano do calendário, mas o tempo o qual pertence o próprio ano do calendário sempre será evolutivo;fica cada vez mais velho.
Podemos mudar nossas atitudes, em vez de esperar que o ano "novo" o faça. Vamos evoluir em essência humana, guiados pela própria evolução do tempo. Esse é o único sentido que faz sentido.