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sábado, 26 de novembro de 2016

Bactéria se alimenta de radiação ionizante.

Candidatus Desulforudis audaxviator. Esse nome estranho ultimamente está ganhando a mídia. O nome se refere a uma bactéria, que está virando sensação, principalmente pelo fato de viver a 2,8 Km de profundidade, sem presença de luz, oxigênio e ainda de alguma forma se alimenta de radiação ionizante. Só por isso...
    A bactéria mede aproximadamente 4 micrômetros ( 0,004 mm) e tem resistido por milhões de anos abaixo da superfície terrestre. A essa profundidade, o ambiente se parece bastante com aquele da Terra primitiva, fato de interesse para os pesquisadores, pois o estudo dessas bactérias de alguma forma pode lançar luz sobre as primeiras formas de vida aqui. 
    Essas bactérias são intolerantes ao oxigênio, e se alimentam graças à radiação ionizante oriunda da desintegração radioativa do urânio, tório e potássio, que permite a produção de grandes quantidades de compostos a base de enxofre que servirão de alimentos para elas.
   O nome da bactéria tem origem no livro de Julio Verne, Viagem ao Centro da Terra. Significa: Desça, viajante audaz, e atingirá o centro da Terra.

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Radiônica - Ciência da Magia

domingo, 20 de novembro de 2016

Objetos Esféricos no Cosmo



Encontrar objetos esféricos no universo é algo raríssimo, pois a força
centrífuga a que são submetidos faz com que sejam achatados nos polos.

Kepler 11.145.123, está 5000 anos-luz da Terra,  é o objeto (estrela)  mais esférico encontrado até agora, segundo um estudo do instituto Max Planck.

"Kepler 11145123 é o objeto natural mais esférico que já medimos, é muito mais redondo do que o Sol", disse o astrônomo Laurent Gizon, chefe do estudo.

Se o sol fosse uma esfera perfeita, tanto na linha do equador quanto na linha dos polos, o raio seria o mesmo. Porém, devido a força centrífuga, o raio na linha do equador é aproximadamente 10 km maior em relação à linha dos polos.

Já na Terra, essa diferença é de 21 km.

Assista ao vídeo no YouTube

Kepler 11145123, apresenta uma diferença de apenas 3 km, o que o torna bem esférico.

"Nós sugerimos que seu fraco campo magnético (muito mais fraco do que o do Sol) seja uma possível explicação para a sua esfericidade", relataram os autores do estudo, publicado na revista Science Advances.

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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Raios X - um breve histórico

    
Wilhelm Conrad Röntgen, um físico alemão, descobriu os raios X em 1895. Devido à revolução científica e médica que tal descoberta propiciou , foi laureado com o prêmio Nobel de física em 1901. A recompensa pela conquista (algo em torno de um milhão de reais), foi doada por Röntgen a sua universidade  Würzburg. Segundo ele, a ciência deve estar a serviço da humanidade e não do lucro.
     Tão maravilhado ficou Röntgen com a descoberta dos raios X, que presenteou sua esposa com aquela que  foi a primeira radiografia da história: uma foto do interior da mão da  Sra. Röntgen.
     Rapidamente a notícia daqueles raios descobertos pelo cientista se espalhou. Que raios mágicos são esses, que possibilitam olhar dentro do corpo? - perguntavam as pessoas. Foi um frenesi geral. E a radiologia teve início nesse momento. Apenas uma entrevista foi concedida pelo cientistas, que rapidamente ganhou fama. O sortudo foi o jornalista H.J.W. Dam, da revista McClure´s Magazine, em abril de 1896.
     A primeira radiografia nos EUA, foi de uma fratura de punho, tirada em 1896, no dia 3 de fevereiro, pouquíssimo tempo após a descoberta dos raios X. E quem a tirou foi um astrônomo: Edwin Frost. Edwin, na ocasião, era assistente de seu irmão médico.
     Mas não demorou muito para que se descobrisse na prática que aqueles raios X tinham um potencial para causar danos biológicos. Na prática médica da época, uma simples radiografia de mão exigia algo em torno de 20 minutos de exposicao da mão aos raios X. Sem falar que o tubo não era blindado, o que aumentava e muito a exposição do indivíduo  (paciente ) e profissional  (médico ). 
      Os primeiros sinais dos danos causados à saúde pelos raios X foram queimaduras na pele, que surgiam no local da exposição. Eram as radiodermtes. Posteriormente, vários tipos de cânceres foram associados aos raios X.
    Embora os benefícios sejam evidentes, o uso dos raios X deve ser parcimonioso. Quanto mais exposta fica uma pessoa a essa radiação, mais chance de ter um dano biológico. Ainda hoje, encontram-se situações parecidas com aquelas dos primórdios da radiologia nos hospitais e clínicas radiográficas. 
     Para evitar os danos causados ao homem pelos raios X, que classificamos  como radiação ionizante, existe a proteção radiológica. Seu principal objetivo é reduzir os riscos biológicos e maximizar os benefícios.
     Seremos sempre gratos a Röntgen por essa revolução, principalmente na área médica, que possibilitou uma melhora significativa na qualidade de vida das pessoas. Mas temos que ter em mente que seu uso deve ser apenas em último caso.


Até a próxima! !





     

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Contornando o continente da Antártida


No dia 20 de dezembro de 2016, partindo da Cidade do Cabo na África do Sul, está previsto o inicio de uma missão científica para medições do impacto da mudança climática e poluição no continente.A bordo do navio russo Akademik Treshnikov, 50 cientistas de 30 paises comporão o projeto, que tem data de retorno prevista para 18 de março de 2017.

     Expedição Circumpolar Antártica é o nome do projeto, e pretende-se, por exemplo, coletar amostrar de gelo das profundezas do continente para realizar um comparativo com a época da revolução industrial;outro experimento pretende analisar o impacto da poluição por plásticos na cadeia alimentar dos animais da região.

Aguardemos os resultados.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Adeus, Schiaparelli ...


     Infelizmente, hoje se confirmou o que se suspeitava: a sonda Schiaparelli, que buscaria sinais de alguma forma de vida em Marte, não resistiu ao forte impacto no solo vermelho. Estima-se que sua velocidade no fatídico momento, tenha sido algo em torno de 300 km/h. Nessa velocidade, a perda é total.

     Cientistas da ESA, a agência europeia espacial, estão analisando os dados enviados pela sonda momentos antes do impacto, a fim de descobrirem a falha ( ou algum tipo de evento externo) que culminou no segundo fracasso europeu em colocar uma sonda no planeta vermelho, algo obtido com exito apenas pelos americanos.
     E foi justamento de uma sonda americana, a MRO, que orbita Marte, que veio a imagem
que comprova o que se suspeitava. Embora em baixa resolução (espera-se nos próximos dias obter uma imagem em alta resolução do local de impacto da Schiaparelli, pela sonda MRO), cientistas concluíram que a perda foi total, analisando a deformação causada no solo.

Aguardemos os próximos fatos.

Até a próxima,
Leonardo Pacífico.