Traduzir o blog

Mostrando postagens com marcador cosmos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cosmos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Vida fora da Terra. E daí?

Recentemente, com a divulgação da NASA da existência de planetas potencialmente habitáveis, uma vez que lá pode haver água em estado líquido, reacende-se uma questão: e se existir vida lá, semelhante em morfologia tal como a conhecemos, o que isso realmente impactará na nossa rotina?

Provavelmente os religiosos aficionados surtarão; quiça se esconderão em cavernas. Os ufólogos regozijarão de alegria, a mídia ficará uns dois meses sensacionalizando, enquanto cientistas estarão incentivados para construírem naves capazes de chegarem e pousarem nos planetas que abrigam essas vidas.

Mas seriam vidas inteligentes, com capacidade lógica de raciocínio ou apenas animais à Neandertais, em uma escala evolutiva inferior a nossa? Ou ainda: animais extremamente desenvolvidos, que simplesmente nunca tiveram interesse em nós, tamanho a discrepância intelectual?

Talvez a Terra, assim como outros planetas (ou mundos) sejam apenas peças de um quebra-cabeças cósmico. A questão é: Quem o está montando e qual a imagem que se formará?




domingo, 20 de novembro de 2016

Objetos Esféricos no Cosmo



Encontrar objetos esféricos no universo é algo raríssimo, pois a força
centrífuga a que são submetidos faz com que sejam achatados nos polos.

Kepler 11.145.123, está 5000 anos-luz da Terra,  é o objeto (estrela)  mais esférico encontrado até agora, segundo um estudo do instituto Max Planck.

"Kepler 11145123 é o objeto natural mais esférico que já medimos, é muito mais redondo do que o Sol", disse o astrônomo Laurent Gizon, chefe do estudo.

Se o sol fosse uma esfera perfeita, tanto na linha do equador quanto na linha dos polos, o raio seria o mesmo. Porém, devido a força centrífuga, o raio na linha do equador é aproximadamente 10 km maior em relação à linha dos polos.

Já na Terra, essa diferença é de 21 km.

Assista ao vídeo no YouTube

Kepler 11145123, apresenta uma diferença de apenas 3 km, o que o torna bem esférico.

"Nós sugerimos que seu fraco campo magnético (muito mais fraco do que o do Sol) seja uma possível explicação para a sua esfericidade", relataram os autores do estudo, publicado na revista Science Advances.

++++++++++++++++++++++++++++
Se inscreva no canal 
www.youtube.com.br/fisicamente
_________________________________
Acesse o twitter
www.twittert.com.br/fiscamentee
_________________________________
Acesse o blog
www.fisicamenteblog.blogspot.com.br

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Planetas e Exoplanetas.



   O nosso sistema solar é constituído de oito planetas clássicos (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpter, Saturno, Urano e Netuno, na ordem do mais próximo para o mais afastado do Sol), já excluindo o rebaixado Plutão, que deixou de ser planeta e passou a ser um planeta anão. Existe uma possibilidade de termos novamente um nono planeta, caso se confirme a existência do Planeta Nove, como já foi apelidado. Esse planeta demoraria de 10 a 20 mil anos terrestres para orbitar o sol, além de possuir uma massa estimada de  aproximadamente dez vezes a da Terra. Mas como ainda não foi visto, fica só na hipótese.
   Desde que o telescópio Kepler foi lançado, em março de 2009, com a missão de vasculhar o cosmo, a procura de planetas extrassolares, ou comumente chamados de exoplanetas, muitos já foram achados: De lá para cá (até 10/05/16) já são 3,235 exoplanetas descobertos pelo Kepler, sendo que desses, trinta são potencialmente habitáveis. Cada vez mais nos deparamos com expectativas de encontrarmos vida lá fora, seja microbiana, humanóide (por definição: é todo o ser que tem aparência semelhante ou que mesmo lembre um humano, mas não o sendo) ou alienígena. Nosso amigo Kepler pode nos ajudar quanto a essa questão, ou pelo menos instigá-la cada vez mais.
   Durante a vigésima sexta reunião da União Astronômica Internacional (UAI), tivemos uma mudança na definição de planeta; mudança essa que rebaixou Plutão. Vejamos: 
  Para ser considerado:
  Planeta Clássico (antigo planeta): tem que orbitar o Sol, ter massa suficiente para ter gravidade própria para superar as forças rígidas de um corpo de modo que assuma uma força equilibrada hidrostática, ou seja, redonda e que definiu as imediações de sua órbita.
  Planeta Anão:  tem que orbitar o Sol,  ter massa suficiente para ter gravidade própria para superar as forças rígidas de um corpo de modo que assuma uma forma equilibrada hidrostática, ou seja, redonda mas que não definiu as imediações de sua órbita e não seja satélite.
  Pequeno Corpo: tem que orbitar o Sol; não ser satélite.
 Embora nos referimos ao termo planeta, fica implícito  planeta clássico.
 Obviamente, esses corpos, quando fora do nosso sistema solar, são exo (fora, de fora). Por exemplo, o planeta Kepler 438b é um exoplaneta , pois possui as características do planeta clássico. Sua estrela é a Kepler 438, e dista aproximadamente 470 anos-luz da Terra.
  Bom, aguardemos a evolução natural dos acontecimentos.
   Até a próxima!

Se inscreva no canal do Youtube 
*
*
Compartilhe e ajude a divulgar o conhecimento.
Me adicione no facebook




sábado, 19 de dezembro de 2015

DA TERRA PARA MARTE

Em breve estaremos em Marte. Já sabemos o suficiente sobre esse planeta a ponto de lá chegarmos. Nos estabelecermos, no entanto, náo é garantido. Há riscos que só ao vivo e a cores podem ser vivenciados. Aqueles que forem os primeiros a se aventurarem à Marte, poderão ser heróis ou mártires. É uma questão de sorte.
     Será que existe vida em Marte? Aqui na Terra estamos loucos para saber a resposta. Ansiamos para que os primeiros astronautas exploradores de Marte nos responda. Será uma resposta ínclita, que ficará para história. Claro, se for afirmativa. Nós terráqueos queremos uma responsta afirmativa. 
    Enquanto isso, vamos ficar admirando o planeta vermelho, pois também em breve, com a chegada dos terráqueos, ele pode mudar de cor...talvez devido ao aquecimento global...



DISTÂNCIA E LUZ

               
Ao olharmos para o firmamento, nos deparamos com estrelas cintilantes que lá estão há bilhões de anos. Tão distante de nós, que sua luz traz seu passado. Ao chegar até nós, a luz de uma estrela pode a ter deixado à bilhões de anos atrás; podendo essa estrela estar morta. Isso nos dá uma ideia da dimensão do universo.
                O nosso sol, que dista aproximadamente 150.000.000 km da Terra, emite luz que nos atinge em 8 m. Sendo assim, o exato momento em que ele se põe no horizonte, ocorreu na realidade, há 8 min.  E mais: Se o sol se apagasse de repente, durante 8 min o veríamos a brilhar como se nada tivesse acontecido, para então presenciarmos a escuridão.
                Bom, embora 150.000.000 km seja uma distância colossal para nós aqui na Terra, em termos cosmológicos não é quase nada. Usa-se uma unidade chamada ano-luz. Por definição, é a distância percorrida pela luz em um ano, e olha que a velocidade da luz é (aproximadamente) 300.000 km/s! Impactante, não é? Em mero 1 s, a luz percorre 300.000 km! É por isso que quando você está teclando com alguém do outro lado do mundo, tem a sensação de instantaneidade.
                Andrômeda, a galáxia espiral mais próxima da Via Láctea, dista 2,54 milhões anos-luz. Passando para km, teremos   24,13x10^18 km!!!! Quando um telescópio fotografa uma imagem dessa galáxia, essa imagem tem quase 3x10^12 anos!! Uma imagem bem velhinha, não é? Mas que sempre nos encanta! Já a imagem da lua, demora aproximadamente 1,3 s para nos atingir. Ela tem o equivalente a 4,1x10^-8 ano! Bem diferente da idade da imagem de Andrômeda.
                Bom, com tudo que foi exposto, temos que concluir que somos um infinitésimo no cosmos. Viajar cosmicamente, só quando descobrirem uma forma de abrir um buraco de minhoca no espaço-tempo...