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domingo, 8 de novembro de 2020

VOCÊ SABE O QUE É UM PLANETA ÓRFÃO?

Recentemente, um planeta foi descoberto na Via Láctea.  Seu nome é OGLE-2016-BLG-1928. Até aí sem novidades, afinal de contas, estima-se que há em torno de 160 bilhões de planetas na nossa galáxia. Mas o planeta em questão tem uma peculiaridade: ele é um planeta órfão; ou também chamado de planeta errante. Mas o que é um planeta errante?

 

Um planeta errante é aquele que não orbita uma estrela; fica vagando pelo espaço, já que não está ligado gravitacionalmente a nenhum corpo. Planetas assim podem ter tido sua origem em sistemas planetários dos quais por motivos diversos, tais como colisões com outros astros, foram ejetados. 

 

E pelo fato de não orbitarem nenhuma estrela, detectar planetas errantes é muito complicado. Isso porque o método mais comum de detecção de planetas utilizados pelos astrônomos é o método de trânsito, que consiste na medição da redução do brilho de uma estrela quando um planeta que a orbita passa em sua frente. Sendo cíclico esse fato, ou seja, há um período bem definido da passagem do planeta em frente a sua estrela, os astrônomos conseguem deduzir a existência de um planeta e suas propriedades.

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Mas... em se tratando de um planeta órfão, não é tão simples assim, já que não há como medir diferenças na intensidade de luz, por não orbitar uma estrela.

Os astrônomos usam então um outro método: o método da microlente gravitacional. Mas o que é isso, você pode estar se perguntado. Expliquemos: 

Einstein já nos disse em sua teoria da relatividade geral que um corpo altamente massivo deforma o tecido espaço-tempo ao seu redor, fazendo a luz sofrer desvio, ou distorções, ao passar perto dele.

Quanto mais massivo for o corpo... maior distorção sofre um raio de luz ao passar em suas proximidades. Esse fenômeno é chamado de lente gravitacional. 

Os astrônomos também empregam essa técnica na detecção de planetas, porém, como sua massa é muito menor do que uma estrela, dá-se o nome de microlente gravitacional. E existe um grande desafio: deve ocorrer um alinhamento entre a fonte de luz, o corpo massivo e o observador. E isso é raro de acontecer..., mas acontece!  Lembrando que a fonte de luz pode ser uma estrela ao fundo do planeta, bem distante. Por isso a necessidade do alinhamento.

E graças a essa técnica, uma equipe de astrônomos da universidade de Varsóvia, Polônia, descobriu o planeta órfão OGLE-2016-BLG-1928. A descoberta foi anunciada no dia 29 de outubro de 2020, em uma publicação científica na revista Astrophysical Journal Letters. Quem assina como principal autor é o astrônomo  Przemek Mroz. Segundo o cálculo dos pesquisadores, a massa do planeta órfão é aproximadamente igual à da Terra, e o fenômeno de microlente gravitacional teve duração de 42 minutos, ie., a luz ficou distorcida por 42 minutos. 

 

O fato é que nos últimos anos, com a avanço da tecnologia de observação astronômica, muito se tem achado neste vasto universo. O que acharemos ainda? O que nos surpreenderá cada vez mais? Só o tempo dirá.

domingo, 20 de novembro de 2016

Objetos Esféricos no Cosmo



Encontrar objetos esféricos no universo é algo raríssimo, pois a força
centrífuga a que são submetidos faz com que sejam achatados nos polos.

Kepler 11.145.123, está 5000 anos-luz da Terra,  é o objeto (estrela)  mais esférico encontrado até agora, segundo um estudo do instituto Max Planck.

"Kepler 11145123 é o objeto natural mais esférico que já medimos, é muito mais redondo do que o Sol", disse o astrônomo Laurent Gizon, chefe do estudo.

Se o sol fosse uma esfera perfeita, tanto na linha do equador quanto na linha dos polos, o raio seria o mesmo. Porém, devido a força centrífuga, o raio na linha do equador é aproximadamente 10 km maior em relação à linha dos polos.

Já na Terra, essa diferença é de 21 km.

Assista ao vídeo no YouTube

Kepler 11145123, apresenta uma diferença de apenas 3 km, o que o torna bem esférico.

"Nós sugerimos que seu fraco campo magnético (muito mais fraco do que o do Sol) seja uma possível explicação para a sua esfericidade", relataram os autores do estudo, publicado na revista Science Advances.

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