Traduzir o blog

Mostrando postagens com marcador atualidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador atualidade. Mostrar todas as postagens

domingo, 28 de fevereiro de 2021

COMPUTAÇÃO QUÂNTICA


C
ertamente
você já ouviu falar do termo computação quântica. Um tipo de computação de alto desempenho, capaz de resolver problemas complexos em tempos recordes quando comparado à computação tradicional. A computação tradicional, lida com bits, ie., há apenas dois valores lógicos possíveis: 0 ou 1; já a computação quântica, lida com valores superpostos de 0 e 1, os qbits. Portanto, há muito mais possibilidades de armazenamento de informações.

O computador quântico com maior processamento atualmente é o D-Wave Advantage System, pertencente à empresa canadense D-Wave System. Lançado em setembro de 2020, essa poderosa máquina promete revolucionar o tempo de processamento, já que é 2,5 vezes mais rápido do que seu antecessor, o D-Wave 2000.

O diferencial do D-Wave Advantage é sua abertura para uso comercial (business), o que possibilitará um avanço nas decisões estratégicas das empresas, principalmente aquelas que utilizam Data Science.

Será que em breve a computação quântica fará parte de nossas rotinas? Será que nossos sistemas operacionais estarão interligados à computação quântica baseada em nuvem? A tendência  é que sim, pois à medida que as gigantes da tecnologia como a Google e a Microsoft, por exemplo, se enveredam por esse caminho, haverá como consequência natural a queda do preço desses serviços, dada a concorrência mercadológica.

E nessa disputa, nós, usuários finais, nos beneficiaremos.

------

Não conhece o canal BERINJELA TI? Então clique aqui!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Indolência Mental


Fico imaginando como era a rotina científica dos cientistas do século XVIII, como o prestigioso Isaac Newton, sem as ferramentas tecnológicas que temos ao alcance hoje. Uma simples calculadora nos poupa muito tempo em determinadas operações matemáticas com mais de dois algarismo, por exemplo.

O que dizer então do desenvolvimento do cálculo diferencial e integral, que até hoje é recordista de reprovação nas faculdades de exatas, com estudantes tendo acesso à computadores e a todo tipo de parafernália tecnológica?

O efeito colateral da evolução tecnológica é a indolência mental.

Para analisarmos dados, basta plotá-los em uma planilha eletrônica. Valemo-nos de um arsenal ferramental eletrônico que praticamente pensa por nós. A atenção naturalmente fica relaxada. Isso não poderia acontecer naquela ciência praticada há três séculos atrás... e foi justamente por tal fato não ter ocorrido à época, que ocorre hoje. Estamos vivenciando a indolência mental.

Talvez devêssemos nos inspirar com a ajuda da natureza, vívida em suas cores e suave em sua brisa, em vez das ardências oculares proporcionada por horas a fio admirando telas de Smartphones ou nos tornando cada vez mais antissociais ao nos tornarmos sociais nas redes virtuais de relacionamento.

A ponderação tem que estar presente na nossa realidade. Nós somos humanos ainda, e precisamos de lembrar que o sangue ainda circula em nosso corpo, não fios e circuitos integrados.


_____
Conhecer é viver

sábado, 19 de dezembro de 2015

A GLOBALIZAÇÃO NOS SEPAROU DE NÓS MESMOS

Na época de Galileu, Newton, Descartes e outros grandes nomes da intelectualidade, não haviam instrumentos midiáticos que os despertassem para um mundo paralelo de futilidades; um mundo atrofiador da mente. Com o advento da tecnologia, o fluxo de informações e facilidades operacionais nos levou para um mundo ocioso, antagônico ao mundo do pensar e fazer.
   As pessoas se comunicavam principalmente via cartas e oralidade, de forma que o mundo em que viviam tinha dimensões proporcionais aos acontecimentos das pequenas cidades, vilas e afins. Às vezes , um fato ocorrido numa cidade vizinha era totalmente desconhecido na outra, de forma que as populações estabelecidas em médias e pequenas extensões territoriais eram "fechadas", se comunicando apenas por viajantes que traziam e levavam notícias defasadas, ou pelos mensageiros, que eram pessoas encarregadas de noticiar determinado fato a outrem em outra localidade.
  Bom, hoje as coisas mudaram. Mudaram tanto que há certo desejo de não sabermos de nada, de voltarmos duzentos a trezentos anos e não compartilhar a nossa vida com o mundo fora dos muros. O estrondoso desenvolvimento tecnológico propiciou estarmos em vários lugares ao mesmo tempo e de sabermos noticias de todo o mundo e mesmo de fora dele. Às vezes, sabemos mais sobre os outros de que nós mesmos. Isso tudo tem um nome: globalização.
   A globalização, que nos conecta a todos e a tudo, nos desconecta de nós mesmos, tamanha a gama informacional que absorvemos. Temos que começar o dia sabendo o que houve ou esta havendo a milhares de quilômetros; o que os políticos pensam; o que as instituições estão fazendo; qual país esta atacando e qual esta se defendendo; quem morreu e quem está nascendo. Tudo faz parte de nós, e nós não fazemos parte de tudo. A globalização é a mentora disso.
   Mas sem globalização não viveríamos hoje, e hoje não viveríamos sem globalização, pois uma decisão depende da outra que ocorre em algum lugar no planeta: uma nação se enriquece ou se empobrece de acordo com o pensamento de alguns estrangeiros, e nós vivemos ou morremos ao bel prazer do mundo, mundo este que criamos. A globalização nos separou de nós mesmos, e a humanidade a vem criando desde os tempos mais remotos, e nos tempos atuais ela esta amadurecida. Antes de perguntarmos quem somos nós, devemos perguntar: Quem são os outros?