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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Dois turistas darão a volta ao redor da Lua em 2018

A SpaceX, empresa americana privada aeroespacial que mantém contrato com a Nasa, anunciou que em 2018 realizará um voo ao redor da Lua a bordo da nave Dragon. Apenas dois passageiros estarão na nave. Seus nomes ainda não foram revelados, mas assim que passarem pela bateria de exames e testes de aptidão, a empresa prometeu revelá-los.

Seja lá quem for, os passageiros possuem muuuuito dinheiro, pois é um programa turístico bem restrito. Sem contar o risco inerente da decolagem de um foguete. Mas imagino o quão mágico deve ser contornar a Lua... talvez cada centavo valha a pena! 

A SpaceX espera em um futuro próximo "popularizar" esse programa turístico espacial, com o intuito de baratear os custeios para o governo e reduzir gastos para voos mais distantes, como...Marte!

Quem sabe ir à Lua não entre nos catálogos das empresas turísticas na internet? Bastaria escolher o pacote volta ao redor da  Lua. Não seria o máximo?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Vida fora da Terra. E daí?

Recentemente, com a divulgação da NASA da existência de planetas potencialmente habitáveis, uma vez que lá pode haver água em estado líquido, reacende-se uma questão: e se existir vida lá, semelhante em morfologia tal como a conhecemos, o que isso realmente impactará na nossa rotina?

Provavelmente os religiosos aficionados surtarão; quiça se esconderão em cavernas. Os ufólogos regozijarão de alegria, a mídia ficará uns dois meses sensacionalizando, enquanto cientistas estarão incentivados para construírem naves capazes de chegarem e pousarem nos planetas que abrigam essas vidas.

Mas seriam vidas inteligentes, com capacidade lógica de raciocínio ou apenas animais à Neandertais, em uma escala evolutiva inferior a nossa? Ou ainda: animais extremamente desenvolvidos, que simplesmente nunca tiveram interesse em nós, tamanho a discrepância intelectual?

Talvez a Terra, assim como outros planetas (ou mundos) sejam apenas peças de um quebra-cabeças cósmico. A questão é: Quem o está montando e qual a imagem que se formará?




sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Indolência Mental


Fico imaginando como era a rotina científica dos cientistas do século XVIII, como o prestigioso Isaac Newton, sem as ferramentas tecnológicas que temos ao alcance hoje. Uma simples calculadora nos poupa muito tempo em determinadas operações matemáticas com mais de dois algarismo, por exemplo.

O que dizer então do desenvolvimento do cálculo diferencial e integral, que até hoje é recordista de reprovação nas faculdades de exatas, com estudantes tendo acesso à computadores e a todo tipo de parafernália tecnológica?

O efeito colateral da evolução tecnológica é a indolência mental.

Para analisarmos dados, basta plotá-los em uma planilha eletrônica. Valemo-nos de um arsenal ferramental eletrônico que praticamente pensa por nós. A atenção naturalmente fica relaxada. Isso não poderia acontecer naquela ciência praticada há três séculos atrás... e foi justamente por tal fato não ter ocorrido à época, que ocorre hoje. Estamos vivenciando a indolência mental.

Talvez devêssemos nos inspirar com a ajuda da natureza, vívida em suas cores e suave em sua brisa, em vez das ardências oculares proporcionada por horas a fio admirando telas de Smartphones ou nos tornando cada vez mais antissociais ao nos tornarmos sociais nas redes virtuais de relacionamento.

A ponderação tem que estar presente na nossa realidade. Nós somos humanos ainda, e precisamos de lembrar que o sangue ainda circula em nosso corpo, não fios e circuitos integrados.


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Conhecer é viver

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Uma casa em Marte

  A NASA está empenhada em construir abrigos para os futuros habitantes de Marte. Em meados de 2030, espera-se que colonizemos o planeta vermelho. Porém, umas das grande dificuldades que os astronautas encontrarão ao aterrissar em solo marciano, serão as condições adversas. Por exemplo, a temperatura que pode chegar a 70 graus Celsius negativos. 

  Uma casa em formato de iglu, revestida com gelo, parece ser a solução mais viável até o momento. Já é sabido que existe água em abundancia naquele planeta, porém uma dificuldade técnica ainda é empecilho para o sucesso do protótipo da casa. Seriam necessários em torno de quatrocentos dias para se bombear a água necessária para que no estado sólido se comportasse como um isolamento térmico entre o ambiente marciano e o interior da casa em forma de iglu. O gelo é um bom isolante térmico, bem como um bom atenuador de radiação ionizante.

  Vale lembrar que a viagem até o planeta vermelho durará uns seis meses. E serão seis meses em condições também adversa no espaço, como exposição a altas taxas de doses provenientes das radiações cósmicas, bem como possíveis colisões com corpos celestes. Aqueles que chegarem lá, já serão heróis.



sábado, 31 de dezembro de 2016

Ano novo, uma evolução temporal.


     Para muitos, o ano de 2016 foi trágico: perdas, lamentos, lágrimas, dores e sofrimentos. Para outros, foi uma no de regojizo: sorrisos, alegrias, contentamentos e realizações. O ano de 2017 será exatamente como seu antecessor, relativo. As pessoas vivem seus próprios anos. Estão submersas em seus mundos particulares; em suas esferas sociais que contribuem para caracterizar seu próprio tempo. 

     O ano, não é novo, é apenas uma continuação do anterior. O calendário no qual estamos inseridos - o gregoriano - nos passa uma ideia de ineditismo. Mas o tempo tem apenas um sentido, aquele rumo ao envelhecimento, rumo a maturação social e individual. O ano  novo é apenas uma evolução temporal, não um nascimento temporal. 
     A individualidade de cada um se relativiza com a generalidade do tempo, onde para uns um segundo é muito. Contrariamente, para outros uma eternidade. O ano não é novo, é apenas uma relativização coletiva no fim do dia 31 de dezembro de cada ano corrente gregoriano.
     Mas nós podemos "renascer", embora simbolicamente, a cada término de um ano do calendário, mas o tempo o qual pertence o próprio ano do calendário sempre será evolutivo;fica cada vez mais velho.
Podemos mudar nossas atitudes, em vez de esperar que o ano "novo" o faça. Vamos evoluir em essência humana, guiados pela própria evolução do tempo. Esse é o único sentido que faz sentido.