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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

ALTAS TEMPERATURAS NA TERRA


Segundo a NASA, 2017 foi o segundo ano mais quente, desde o inicio do monitoramento das temperaturas em todo o globo, em 1880. Em comparação com as medições realizadas entre os anos de 1951 a 1980, a média da temperatura global em 2017  ficou 0,9 graus Celsius acima. Já no ano mais quente registrado, 2016, essa média foi de 1 grau Celsius.


A agência espacial americana, utiliza 6,3 mil estações climáticas ao longo do globo para medir as temperaturas. Embora haja temperaturas em partes do globo abaixo do esperado, segundo os cientistas, a tendência é um aumento da mesmo ao longo dos anos, o que nos direciona para um aquecimento global.

Você acredita no aquecimento global?


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Lixo espacial

Em 4 de outubro de 1957, o primeiro satélite artificial era enviado para orbitar a Terra, e o fez por 22 dias. A missão: emitir um sinal de rádio, um beep. Embora um grande marco evolutivo na exploração espacial, também foi um grande marco na poluição espacial, uma vez que milhares de satélites foram lançados posteriormente. Segundo uma estimativa realizada pelo Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (UNOOSA), 4.635 satélites estavam orbitando a Terra em 2017, número pequeno perto dos mais de 500 mil pedaços de detritos, como são chamados os restos objetos espaciais enviado pelo homem ao longo do tempo, que juntos somam algo em torno de 7,5 mil toneladas de lixo espacial!

Recentemente, a Índia se gabou ao bater um recorde: por em órbita 104 satélites simultaneamente. Mais lixo futuro. O fato é que a cada ano mais e mais satélites, com os mais variados fins, estão sendo lançados, o que impactara na produção do lixo espacial.

Para termos toda essa tecnologia e poder de comunicação, pagamos um preço invisível a muitos. E os próprios detritos que orbitam a Terra há décadas, são um risco real para a estacão espacial internacional, os novos satélites, as missões vindouras exploratórias de outros planetas, bem como para nós habitantes da Terra, haja vista que tais detritos podem e caem na Terra até com certa frequência.


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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

A vida em Marte pode estar no subterrâneo

Em um recente artigo publicado na revista Nature Geoscience, um grupo de cientistas liderado por Joseph R. Michalski, da universidade de Hong Kong, defende que a possibilidade de encontrar vida em Marte potencializa-se nas regiões subterrâneas do planeta, principalmente pelas atividades hidrotermais no passado.
     A praxe é procurar vida, ou seus vestígios, na superfície  marciana, uma vez que já está comprovado que no passado existiram grandes porções de água. E tal como acontece na Terra, locais onde outrora haviam água, há evidências reais da existência de vida pregressa através de fósseis. Espera-se, assim, que o mesmo seja verdade no planeta vermelho.Porém, a equipe de Michalski defende a tese de enfatizar a procura abaixo da superfície, uma vez que as condições lá são mais propícias atualmente. 
     Em 2007, o veículo explorador do planeta vermelho, o Spirit, enviado pela NASA em 2004, encontrou evidências de um sistema hidrotérmico, ou vulcânico, ao se deparar com um mineral que tem relações estreias com a vida microbiana: a sílica opalina. Logo, espera-se que abaixo da superfície, "coisas" possam estar acontecendo que fogem a nossos olhos. Mas por enquanto.

    Em 2020, a NASA planeja enviar uma nova missão ao planeta, com o intuito de perfurar o solo marciano e enviar as amostrar para a Terra.

     A pergunta que não quer calar... será que exite vida em Marte?

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Mais Uma Evidência do Aquecimento Global?

Recentemente, um grande bloco de gelo de aproximadamente 400 metros de comprimento soltou-se da geleira Grey, na Patogônia chilena, fazendo emergir o tema aquecimento global. Pesquisadores locais estimam que nos últimos 30 anos, perdeu-se algo em torno de 2 km² de superfície de gelo, sendo que a geleira como  um todo possui 270 km² de superfície de gelo.

     A causa prima: uma variação na temperatura global, estimada pelos cientistas do clima em 0,8 °C nos últimos 100 anos. Fato que tem ocasionado fenômenos climáticos mais severos.

     Muitos contestam o aquecimento global, outros o aceitam veementemente. Há duas vertentes científicas acerca do tema. Quem está certo? Só o tempo, ou melhor, só o clima dirá!


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sábado, 11 de novembro de 2017

Nuvem radioativa sobre a Europa?

Uma nuvem radioativa passou pela Europa, e até agora ninguém sabe exatamente seu local de origem, embora especula-se que tenha sido em algum lugar no território russo. A nuvem foi detectada por vários detectores de radiação espalhados em países da Europa, no final de setembro último.

   O instituto de radioproteção e segurança nuclear francês (IRSN), constatou que a nuvem continha o material  radioativo Rutênio-106, empregado principalmente para fins médicos, descartando assim um possível acidente nuclear, uma vez que em tal acidente a presença de materiais radioativos como o Césio-137 e o Iodo-131 seriam constatados. 

   No entanto, algumas precauções concernentes à contaminação do solo estão sendo tomadas, mas apenas por precaução, uma vez que a quantidade de Rutênio-106 não apresenta risco significativo para a população francesa, um dos países que mais atingidos pela nuvem.     


    O IRSN já declarou que desde 13 de outubro o Rutênio-106 não é mais detectado, sinal que a nuvem já passou ou dispersou-se, uma vez que a meia vida do referido material é próximo de 374 dias.
  
    Simulações computacionais realizadas pelo IRSN apontam que no local de emissão do material radioativo a intensidade do mesmo foi significativa, havendo risco potencial significativo. Porém, até agora nenhum país se manifestou como culpado. A Rússia já disse que não tem conhecimento de nenhum acidente em seu território. De quem será a culpa?