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segunda-feira, 6 de julho de 2020

China rumo a Marte



Marte está prestes a receber uma nova missão espacial, e dessa vez, ela vem da China. Prevista para acontecer entre os dias 25 a 30 de julho, essa será a primeira missão chinesa com destino a outro planeta. A missão chama-se  Tianwen-1, e significa as perguntas celestiais

Rover que explorará Marte
Seu objetivo será procurar por vestígios de vida presente e passada no planeta vermelho, além de estudar o ambiente do planeta.  A missão contará com um orbitador - uma espécie de satélite, um módulo de pouso e um rover - um jipe explorador.

Após o início da sonda, uma longa viagem se iniciará: a previsão é que chegue ao planeta em fevereiro de 2021. 

Vale lembrar que apenas os EUA conseguiram obter sucesso nos pousos em solo marciano até o momento. Mas a China já se mostrou extremamente capaz, principalmente com suas missões lunares, em particular a que explora o lado oculto da Lua. 

domingo, 28 de julho de 2019

Índia rumo à Lua

Há em curso uma corrida espacial, dessa vez sem cunho político direto. Nos últimos anos a hegemonia americana e russa, nas figuras da NASA e Roscosmos, respectivamente, está sendo aos poucos diluída. China e Índia estão ganhando destaque, sem fala em Israel. A Rússia até o momento está bem discreta na questão espacial.
Jipe Pragyan na rampa de descida do módulo Vikram — Foto: Indian Space Research Organisation - GODL
No dia 22 de Julho de 2019, a Índia enviou à Lua a sonda Chandrayaan-2 (Nave Lunar). Diferentemente da missão antecessora, Chandrayaan-1, que enviou um orbitador lunar a fim de estudar o satélite natural e preparar o terreno para atual missão,  Chandrayaan-2 tem como objetivo pousar um jipe (Pragyan) na Lua para estudar a região polar, uma região de difícil acesso.

Em Setembro de 2019, o orbitador lançará na Lua um módulo com o jipe Pragyan dentro. A figura ao lado mostra o conjunto.
Quando pousar e sair do módulo, a expectativa de vida do jipe são de 14 dias. Seus instrumentos devem medir o ciclo térmico lunar, terremotos , topografia lunar, minerais lunares e gelo, dentre outras atividades. 

A missão será uma prova na qual a agência espacial indiana atestará sua capacidade para entrar no rol das potências espaciais. A Lua, nos últimos anos, tem sido exaustivamente estudada para se tornar uma base para missões à Marte. 

A NASA já anunciou que em 2024 voltará com uma missão tripulada, e uma mulher fará parte. Provavelmente teremos um bloco das potencias espaciais em um futuro próximo, bloco esse que ditará as regras  tanto em termos de exploração científica quanto de turismo espacial em nosso satélite natural.

A Índia já deixou claro que não quer ficar de fora desse bloco.