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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

ÁGUA É DESCOBERTA NA LUA



Quando a NASA anunciou, no dia 23 de outubro,  que faria uma coletiva de imprensa para anunciar uma descoberta empolgante sobre a Lua, a ansiedade tomou conta de muitos cientistas e dos amantes da ciência. A coletiva aconteceu hoje às 13:00 h, horário de Brasília. E sem rodeios, o anúncio foi feito:

Foram detectadas moléculas de água em grãos minerais; "distantes o suficiente umas das outras para não haver interação e formarem os estados tal como conhecemos (líquido, sólido e gasoso)" disse Casey Honniball, autora principal do estudo.

A assinatura química das moléculas de água só foi possível graças ao telescópio SOFIA, que é sensível à radiação infravermelha, um tipo de radiação para a qual não há sensibilidade em nossos olhos.

Anteriormente já se sabia da existência de água congelada nas regiões polares da Lua, de difícil acesso, principalmente por estarem no lado oculto da Lua. Mas agora, temos a confirmações química, decisiva.

A expectativa é de que a superfície lunar como um todo contenha moléculas de água, incluindo agora o lado claro da Lua. Tal fato poderá ser crucial para as futuras missões do projeto Artemis, que pretende enviar uma missão tripulada à Lua já em 2024, dessa vez também com astronautas mulheres fazendo parte da tripulação.

Mais um belo dia para a ciência!

#lua #água #ciência #notícia
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domingo, 28 de julho de 2019

Índia rumo à Lua

Há em curso uma corrida espacial, dessa vez sem cunho político direto. Nos últimos anos a hegemonia americana e russa, nas figuras da NASA e Roscosmos, respectivamente, está sendo aos poucos diluída. China e Índia estão ganhando destaque, sem fala em Israel. A Rússia até o momento está bem discreta na questão espacial.
Jipe Pragyan na rampa de descida do módulo Vikram — Foto: Indian Space Research Organisation - GODL
No dia 22 de Julho de 2019, a Índia enviou à Lua a sonda Chandrayaan-2 (Nave Lunar). Diferentemente da missão antecessora, Chandrayaan-1, que enviou um orbitador lunar a fim de estudar o satélite natural e preparar o terreno para atual missão,  Chandrayaan-2 tem como objetivo pousar um jipe (Pragyan) na Lua para estudar a região polar, uma região de difícil acesso.

Em Setembro de 2019, o orbitador lançará na Lua um módulo com o jipe Pragyan dentro. A figura ao lado mostra o conjunto.
Quando pousar e sair do módulo, a expectativa de vida do jipe são de 14 dias. Seus instrumentos devem medir o ciclo térmico lunar, terremotos , topografia lunar, minerais lunares e gelo, dentre outras atividades. 

A missão será uma prova na qual a agência espacial indiana atestará sua capacidade para entrar no rol das potências espaciais. A Lua, nos últimos anos, tem sido exaustivamente estudada para se tornar uma base para missões à Marte. 

A NASA já anunciou que em 2024 voltará com uma missão tripulada, e uma mulher fará parte. Provavelmente teremos um bloco das potencias espaciais em um futuro próximo, bloco esse que ditará as regras  tanto em termos de exploração científica quanto de turismo espacial em nosso satélite natural.

A Índia já deixou claro que não quer ficar de fora desse bloco.