
Quando
conversamos com os mais antigos (como nossos avós) percebemos o quão a vida
deve ter sido difícil para eles! Sem geladeira? Sem forno micro-ondas? Sem
televisão, e sem controle remoto? O quê!? Sem celular... nossa! Melhor parar
por aqui...
O
fato é que a tecnologia avança exponencialmente, conforme previu Gordon E. Moore.
Para ser mais preciso, segundo ele, a cada dezoito meses, o número de transistores,
elementos cruciais na construção dos processadores de computador, dobrariam, o que
equivale a dizer que a tecnologia dobra
a cada ano e meio! Basta pensarmos como eram os celulares a cinco anos atrás!
Uma
geração tem duração de vinte e cinco anos. Você é a terceira geração em relação a sua avó.
Hoje, nascemos em uma geração que respira tecnologia, praticamente nascemos com
um celular na mão. Agora nossa vozinha, tem uma dificuldade extrema para lidar
com essas modernas parafernálias, pois pertencia a gerações passadas, talvez
quando se passava roupa colocando brasa dentro de um ferro. Já ouviu falar
disso?
Um
indivíduo com oitenta anos, está atravessando a quarta geração (o fará ao
atingir os cem aninhos), já imaginou quanta mudança não presenciou? Quanta
informação não passou por sua cabeça? E com tanta informação nos bombardeando
vinte e quatro horas por dia, as vezes trava,
não é mesmo?
Facebook.
Uma mudança radical de paradigma social. Passamos do olá real para um olá
virtual, e esse último é cinza, não vibrante. Não tem como olharmos no rosto do
nosso interlocutor nem ouvir sua voz. Coisa estranha...estranha para quem é das
antigas. Hoje, isso é o normal. Já se nasce imerso nas redes sociais e nos zaps
zaps que flutuam por aí. Como diria Renato Russo: temos nosso próprio tempo!
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