Já passava das onze horas da noite quando Seti, sem conseguir dormir, debruçou sobre a janela e ficou olhando para o quintal de sua casa, com belas vegetações e uma linda fonte que jorrava límpida água. A fonte ficava bem no centro do quintal, e Seti ficou olhando para ela, ouvindo aquele barulho de água, na esperança do sono voltar...
Mas, de repente, ele olha um vulto parado em frente à fonte. O sono, que ameaçava voltar, se foi por completo quando ele identificou a silhueta do ser que ali estava: um alienígena! Sim, só poderia ser, pela morfologia que aparentava. Seti ficou petrificado, não acreditando no que via...
Aquela silhueta alienígena lentamente chegou à fonte, e começou a beber água desesperadamente, mal sabendo que era observada. Quando acabou, como que atráido pelo espanto de Seti, olhou-o bem nos olhos, e fixaram-se, ambos olhares, por segundos que pareciam horas. Seti gelou. O medo era real...aquela criatura encarando-o, estática...o que ela poderia fazer? Seti rapidamente fechou a janela e as cortinas; não queria acreditar no que tinha acabo de ver...
Mas...quando virou em direção à sua cama, lá estava aquela criatura alienígena, deitada nela, debaixo dos seus cobertores. Ela o encarava,e lentamente começou a levantar-se, pôs os pés no chão (com dedos enormes) e lentamente foi em sua direção. Seti estava petrificado, queria gritar, mas não conseguia. A criatura cada vez mais perto, perto... Seti estava imóvel. Quando ela se aproximou a tal ponto de tocá-lo, o relógio perto de sua cama emitiu um som agudo, dilacerante, terrível! Seti gritou com tamanha vontade que o alienígena esvaneceu.
E então Seti acordou, mais um dia se iniciaria.